A evolução do futebol feminino pelos olhos da imprensa

Laboratório de Jornalismo
13 min readJun 16, 2021

Por Ana Júlia Resende, Laura Monteiro, Luca Nieri, Matheus Arroyo e Pedro Cemin, alunos do 1º JOD

H á 80 anos, o ditador Getúlio Vargas, após sofrer pressão pública, assinou um decreto que impedia nós, mulheres, de praticar esportes, reforçando a cultura patriarcal arraigada à sociedade brasileira. O líder populista baixou a sentença em 14 de abril de 1941, alegando preocupação com as implicações que a modalidade poderia causar aos nossos corpos femininos, isto é, ter os órgãos reprodutores “danificados” — afinal, nossa função social sempre foi assumir as consequências da maternidade…

“Às mulheres não se permitirá a prática de desportos incompatíveis com as condições de sua natureza, devendo, para este efeito, o Conselho Nacional de Desportos baixar as necessárias instruções às entidades desportivas do país.” Decreto-Lei 3.199, de 14/4/1941.

Estávamos sozinhas. A grande mídia, considerada a “voz do povo”, fechou os olhos para a realidade injusta que o nosso futebol vivia: ela corroborou com a ideia de que não pertencíamos àquele ambiente, o qual era (e ainda é!) predominantemente masculino.

O Imparcial, em 1941
Fonte: O Imparcial, 15 janeiro de 1941.

Ainda hoje, não estamos imunes a essa herança histórica e sofremos as consequências dessa decisão. Por mais que a visão da imprensa tenha evoluído, a luta por espaço continua, haja vista que ainda temos muitos obstáculos a serem enfrentados.

Pré-proibição — Dos circos aos estádios: às mulheres, apenas o espetáculo

Os primeiros — e poucos — registros que temos da prática do futebol feminino são dos anos 1920. As partidas concentravam-se em São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte. Pasmem: os jogos aconteciam em circos. Isso significa que os picadeiros circenses foram pioneiros em reconhecer a existência da modalidade, embora ela não fosse tratada com a seriedade merecida, e sim como um show — a ideia de ver uma mulher jogando bola nunca havia nem passado pela cabeça das pessoas.

Aira Bonfim, mestra pelo programa de História, Políticas e Bens Culturais da FGV-RJ e pesquisadora do futebol feminino, fomenta a contribuição dos circos para o nosso esporte:

“O campeonato acabava sendo uma oferta de sexta-feira, sábado e domingo. Duas equipes na sexta e no sábado e a grande final no domingo. As pessoas pagavam mais de um espetáculo para ir ver futebol. Isso acaba com a ideia de que o futebol feminino não vende”.

Fonte: Anúncio do Circo Irmãos Queirolo. Correio do Paraná, Curitiba, 5 de janeiro de 1934 | Acervo Fundação Biblioteca Nacional do Brasil

Lá pelos anos 1930, quando a prática da modalidade feminina foi inserida — em passos de formiga — nos subúrbios do Rio de Janeiro, sentimos, pela primeira vez em nossa curta história, que estávamos sendo vistas para valer.

A estudiosa afirma que a imprensa ajudou na popularização do esporte. A inclusão do futebol nos meios de comunicação foi fundamental para que, finalmente, conseguíssemos estabelecer um vínculo com o mercado. Tal relação poderia nos proporcionar um aumento no público dos jogos e até possíveis patrocínios.

“A imprensa foi responsável por fomentar este futebol. Não é uma força só de mulheres. No início, a imprensa dá a notícia! A ideia vem dela, como algo diferente, uma notícia nova, uma novidade esportiva. Então, é ela que vai financiar esses encontros de mulheres — o que aparecia como algo experimental deu muito certo. Tem público, tem interesse.”

Ao mesmo tempo, porém, em que a imprensa apoiou e viabilizou o projeto, ela também foi uma das primeiras a derrubá-lo — não à toa denominam-na de “o quarto poder”. Em 17 de maio de 1940, no recém-inaugurado estádio do Pacaembu, o amistoso entre Flamengo e São Paulo foi marcado não apenas pelo duelo entre os times, mas pelo evento que antecedeu a partida. A abertura foi nada mais, nada menos do que um jogo disputado por mulheres: Casino do Realengo e S.C. Brasileiro.

Obviamente, o fator “mulheres dentro de campo” virou polêmica antes mesmo de o confronto acontecer. O cidadão carioca José Fuzeira, ou melhor, um sabichão sem embasamento algum sobre futebol feminino, escreveu uma carta aos ministérios da Saúde e Educação, dez dias antes da partida, reivindicando a proibição da modalidade às mulheres, alegando que a prática esportiva afetava fisicamente nossos corpos. Dá para acreditar?

“[…] Vem, pois, o signatário, respeitosamente, solicitar a clarividente atenção de V. Excelência, para que seja conjurada uma calamidade que está prestes a desabar em cima da juventude feminina do Brasil. Refiro-me, Sr. Presidente, ao movimento entusiasta que está empolgando centenas de moças, atraindo-as para se transformarem em jogadoras de futebol, sem se levar em conta que a mulher não poderá praticar esse esporte violento sem afetar, seriamente, o equilíbrio psicológico das funções orgânicas, devido à natureza que a dispôs a ‘ser mãe’ [...] Que V. Excelência, Sr. Presidente, acuda e salve essas futuras mães do risco de destruírem a sua preciosa saúde, e ainda a saúde dos futuros filhos delas… e do Brasil […]”

Fonte: Diário da Noite, 07 de maio de 1940.

Graças à repercussão da carta escrita por Fuzeira, a mídia também não reagiu bem ao nos ver jogando no Pacaembu. A campanha a favor da proibição não foi bem elaborada, mas de uma coisa temos certeza: a imprensa certamente impulsionou a ação, que se concretizou em abril de 41. Aira Bonfim deixa claro que houve uma grande difamação pública contra as jogadoras — o repúdio, por sua vez, tomou maiores dimensões.

É complicado e decepcionante pensar nisso, né? Imaginem quantas histórias extraordinárias se perderam por conta do descaso da época. Se por um lado o futebol masculino se popularizava cada vez mais nos discursos midiáticos, a imprensa apenas reforçava o que a sociedade desejava: boicotar mulheres que queriam realizar seus sonhos de serem jogadoras. Portanto, naquela cultura desigual em que nascemos, fomos impedidas de ter o começo da nossa modalidade marcado na história.

Durante a proibição — Censuradas e transgressoras: o impedimento vale só para elas

“As mulheres nunca deixaram de jogar futebol em nenhum momento, nem antes, nem durante ou depois da proibição.”

A fala de Giovana Capucim, doutoranda em História Social pela Universidade de São Paulo e pesquisadora do futebol feminino, retrata como nós, praticantes da modalidade, encaramos a proibição.

Infelizmente, os registros do tempo em que fomos impedidas de entrar em campo são escassos. Vargas, seguindo as condutas do regime populista, censurava a imprensa, a qual concordava com a opinião pública de que deveria haver uma condenação do futebol jogado por mulheres. Nesse sentido, a grande imprensa focava praticamente apenas no futebol masculino. Tal circunstância propiciou as drásticas consequências que sofremos nos dias de hoje, além dos longos quarenta anos de atraso para o desenvolvimento do nosso esporte.

As únicas notícias veiculadas pela mídia, isto é, que possuíam algum tipo de ligação com o futebol feminino, tratavam de denúncias aos jogos clandestinos que ocorriam durante aquela época. Vez ou outra eram divulgadas ideias de outrem que corroboravam com a concepção de que o esporte nos “masculinizava” e nos impedia de exercer tarefas tradicionalmente “femininas”.

Fonte: O Imparcial, 16 de janeiro de 1941 — Hemeroteca Digital

A pergunta que não quer calar: não havia sequer um grupo, por menor que fosse, a fim de abolir a proibição? Considerando a carência de documentação e a rejeição existente da época, imaginamos que não. Seria legal poder descobrir daqui a alguns anos que estivemos erradas…

Os anos se passaram e o Brasil entrou no desenvolvimentismo. Durante os anos 1950 — principalmente no governo de Juscelino Kubitschek — havia um pensamento de que o país deveria se inserir no capitalismo internacional. A proposta do presidente era modernizar o Brasil em cinco anos, realidade que só seria possível em 50. Já havíamos sido sede de uma Copa do Mundo, mas a glória final ainda não tinha vindo. Culparam o goleiro Barbosa pela derrota por 2 a 1 para o Uruguai na decisão, em 1950, assim como nos culparam por querermos jogar bola.

Na Copa do Mundo (masculina) de 1958, o Brasil foi intitulado “país do futebol”. Por um momento, ficamos animadas! JK queria investir na modernização e o futebol servia como um grande contribuinte para tal projeto. Então, por que não permitir que as mulheres também jogassem? O cenário viabilizou uma discussão sobre um possível fim do impedimento que tanto inibia nosso crescimento.

Sem mais nem menos, no dia 31 de março de 1964, tudo mudou. A ditadura militar foi instaurada e qualquer sonho ou perspectiva que tínhamos de retornar oficialmente aos gramados foi por água abaixo. Capucim afirma:

“Quando a gente olha para a imprensa, no final dos anos 50 e começo dos anos 60, tínhamos discussões de representantes de federações (do Rio de Janeiro, por exemplo) que queriam falar sobre acabar com a proibição. A ditadura vem e faz exatamente o inverso, porque, em 65, houve uma lista que o Conselho Nacional de Desportos (CND) soltou confirmando as modalidades que estavam proibidas para as mulheres. Então, para mim, não dá para a gente desvincular a ditadura com o aumento dessa repressão sobre o futebol de mulheres”.

Não poderia ser mais frustrante: esgotava-se a esperança de um dia poder voltar a jogar bola. Até quando continuaríamos censuradas e impedidas?

Em meio a um período tão desanimador, encontramos, sim, uma luz no fim do túnel: Léa Campos, a primeira mulher a se tornar uma juíza de futebol no mundo, que nos contou sua história. A mineira apaixonada por futebol desde os seis anos de idade cresceu em um país que não permitia a pessoas de seu sexo jogar futebol. Mesmo não almejando uma carreira de jogadora, ela quebrou diversas barreiras para que conseguíssemos realizar nossos sonhos. Após finalizar seu curso de arbitragem, em 1967, seu diploma foi suspenso por conta do Decreto-Lei. Léa, então, firmou uma batalha interna e se desdobrou para recuperar seu certificado.

Enquanto juíza, já foi presa por promover partidas femininas, mas sequer pensou em desistir. Seu propósito sempre foi muito maior do que os obstáculos.

Fonte: Arquivo pessoal/Léa Campos

“Nunca deixei nenhuma menina ir presa por minha causa. A polícia vinha, falava para todo mundo correr e eu ficava sozinha. A bola era minha, a ideia era minha.”

No entanto, Léa, por ter vivenciado experiências diferentes, apresenta uma posição antagônica diante da realidade vigente. A árbitra revelou que sempre pôde contar com o apoio da mídia. Engraçado, né? Ao longo da história, a imprensa manifestou inúmeras narrativas contraditórias em relação a ela mesma.

“A imprensa sempre esteve me apoiando com os dez dedos, com as duas mãos. Eu nunca tive nenhum problema com ela.”

Fonte: Arquivo pessoal/Léa Campos

O fim da proibição — O jeitinho brasileiro (para inglês ver): Regulamentação x Prática

Ao mesmo tempo em que o militarismo se estabeleceu a fim de reforçar hierarquias, seu grande objetivo era fortalecer o pensamento nacionalista e mudar a postura do Brasil na conjuntura internacional. No momento em que tais noções entraram em debate, o governo demonstrou mudar de opinião sobre a pauta “mulheres no esporte”.

Em 1979, outros esportes foram regulamentados, menos o futebol feminino. O interesse era regularizar os esportes internacionalmente praticados por mulheres — isso, por sua vez, garantiria uma maior projeção do país no exterior. Por mais que a lei tenha sido revogada, a FIFA não reconhecia o futebol feminino como uma modalidade propriamente dita — era um negócio muito confuso: no papel, não estávamos mais proibidas de jogar, mas as partidas continuavam acontecendo clandestinamente, justamente pelo fato de a FIFA, enquanto entidade internacional, não julgar a prática esportiva legítima. Para variar, nada dos veículos de comunicação noticiarem a grande bagunça que dizia respeito ao nosso futuro. Oficialmente, só ficamos livres daquela proibição quatro anos depois.

CONSELHO NACIONAL DE DESPORTOS

Deliberação CND n° 01/83

“[…] RESOLVE: Art. 1° — o futebol feminino poderá ser praticado nos Estados, nos Municípios, no Distrito Federal e nos Territórios, sob a direção das Federações e Ligas do desporto comunitário, cabendo à Confederação Brasileira de Futebol a direção no âmbito nacional.

Art. 2° — Só poderão participar de competições, campeonatos, torneios, ou partidas, ainda que como simples exibição, com ingresso pago, as associações desportivas filiadas às ligas ou federações.

Art. 3° — É vedada, no futebol feminino, a prática do profissionalismo, até que a mesma seja regulamentada por lei.

Art. 4° — As partidas de futebol feminino serão disputadas de acordo com as leis do jogo promulgadas pelo “International Foot-Ball Association Board”, observadas as exceções a seguir enumeradas:
a — o campo de jogo, de forma retangular, não deverá exceder de 110 x 75 metros, recomendando-se, porém, a utilização de campos de 90 x 64 metros;
b — a bola a ser utilizada, de número 4 (quatro), deverá ter, no máximo, 66 cm e, no mínimo, 62 cm de circunferência, devendo o seu peso oscilar entre 340 e 390 gramas;
c — cada partida deverá ter a duração de 70 (setenta) minutos, divididos em dois tempos de 35 (trinta e cinco) minutos, separados por intervalos que não poderão ser inferiores a 15 (quinze), nem a 20 (vinte) minutos. […]

SALA DAS SESSÕES, 25 de março de 1983.
ass.) CÉSAR MONTAGNA DE SOUZA — Presidente do CND”.

1983: o ano de nossas vidas! Oficialmente livres das amarras que nos impediam de fazer o que mais gostávamos. Agora sim, começo de uma linda história! O futebol masculino já estava consolidado dentro do mercado. Tínhamos, então, que reescrever nossa história. E, para executar a tarefa com maestria, precisávamos de um aliado: a imprensa.

Após a proibição — Apesar de vocês amanhã há de ser outro dia

Apesar de termos conquistado a liberdade que tanto queríamos, o caminho para inaugurarmos uma nova era no futebol feminino não foi nada fácil. Pelo contrário. Seguimos lutando incansavelmente até os dias atuais por nossos direitos.

As conquistas são lentas e bastante recentes. A primeira Copa do Mundo feminina foi disputada em 1991, mas somente em 2019, isto é, quase trinta anos depois, pudemos assistir a uma transmissão televisionada do Mundial. Dá para acreditar? Esse atraso, por mais que nos assuste tanto, explica-se pelo motivo de a imprensa acompanhar a sociedade.

Há quase trinta anos estamos permitidas de praticar o esporte, mas o espaço dentro das redes de comunicação vem sendo conquistado somente nas últimas décadas. Giovana Capucim elucidou a ideia de por que a imprensa evolui conforme a sociedade modifica suas percepções sobre a modalidade:

“A imprensa também acompanha a sociedade. É uma empresa, tem que falar o que a pessoa que vai comprar o jornal e assistir o programa quer. Há alguns anos, na revista Placar, a contracapa era uma modelo vestida com uma camisa de futebol. Por que isso? O público de alguns anos atrás associava o consumo do futebol com a objetificação dos corpos das mulheres, a mulher como objeto é hegemônico no discurso brasileiro. A imprensa vai corroborar com aquilo que a sociedade está trazendo. Antes não havia transmissões do futebol feminino porque nós, como sociedade, não recebíamos aquilo”.

Mariana Spinelli, apresentadora dos canais esportivos da Disney, é uma forte apoiadora do futebol feminino. Ao nosso lado, ela luta, abraça e tenta, enquanto jornalista esportiva, dar a devida importância à prática. Mariana também acredita fielmente na noção de que a imprensa caminhará de acordo com o que o público pede.

Dias atuais — Até no lixão nasce flor: O futuro nos absolverá

A visibilidade em relação ao futebol feminino cresceu em níveis exponenciais após 2015. Para nós, jogadoras que praticamos este esporte, tal reconhecimento não teria sido possível caso não pudéssemos contar com a ajuda de pessoas interessadas em nos acompanhar quando a imprensa não nos dava atenção. A mídia independente, que não está no controle dos grandes meios de comunicação, alimentou o esporte. Ela divulgou nossos jogos, competições e resistiu por nosso espaço nos veículos tradicionais.

O blog “Ludopédio” se consolidou como mais um exemplo de mídia alternativa responsável por reconhecer e defender nossa história. Luciane de Castro, pesquisadora e colunista do blog, relatou a importância desse tipo de divulgação para o crescimento da modalidade feminina:

“Foi através de um blog que eu criei que comecei a falar sobre futebol de mulheres. Foi fundamental o que a gente chama de mídia alternativa. Então, você tem uma influência grande hoje, você tem todo um contexto tecnológico que ajuda a levar essas informações. Os veículos de mídia hegemônica se ocupam de outras coisas. Portanto, ficou muito para a mídia alternativa ajudar na popularização”.

Na Champions League feminina de 2021, a ESPN Brasil televisionou os jogos da semifinal e final. Com um fuso um pouco inoportuno para os brasileiros, os duelos da semifinal aconteceram às 7h30 da manhã, horário de Brasília. Estávamos prontas para ouvir piadas e zoações sobre os baixos índices no Ibope, mas nos deparamos com o oposto. Recorde de audiência na televisão e Trending Topics do Twitter nas redes sociais! É a história sendo escrita sob nossos olhos. A evolução do futebol feminino é tão perceptível quanto justa. Se estamos satisfeitas? Infelizmente não. Queremos mais. O futebol de mulheres já é respeitado em alguns setores da mídia e da sociedade civil, mas queremos o respeito de todos. Hoje, a imprensa divulga, comenta e transmite. A sociedade assiste, torce e corneta. E nós somos notadas. Somos observadas. Somos, enfim, vistas.

Capas dos principais jornais esportivos da Espanha um dia após o Barcelona ser campeão da Champions League Feminina deste ano.

Tudo isso aconteceu porque nunca deixamos de abraçar a causa e lutar por aquilo que era, é e sempre foi nosso por direito. Ora, se nossas partidas nos circos no início do século XX eram chamados de espetáculos…Formiga, Marta e Cristiane são o quê? Um espetáculo, é evidente! Cansamos de ficar à margem e (sobre)viver de restos. Não somos sobras, apenas mulheres que querem jogar futebol. Por que é tão difícil nos aceitar? Os nossos pés foram feitos para shooteiras ou chuteiras, não importa. A evolução está aqui — e diante dos olhos de quem quiser ver.

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Laboratório de Jornalismo

Espaço reservado para produções dos alunos do 1º ano de Jornalismo da Faculdade Cásper Líbero em 2021